Quem estará nas trincheiras ao teu lado? E isso importa? Mais do que a própria vida!

Ernest Hemingway

Trincheiras não são apenas fossos ou escavações utilizadas em combates. Em meio à tormenta de tempos angustiantes, elas são o lar de soldados destemidos.

Foi na Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre 1914 e 1918, em que as trincheiras se tornaram populares entre as tropas terrestres que as utilizavam como uma espécie de abrigo contra o fogo inimigo.

Inclusive, muitas de suas batalhas mais longas e violentas, como Tannenberg e Galipolli, foram travadas em trincheiras abertas em campos franceses e belgas, onde cerca de oito milhões de soldados perderam suas vidas.

Em um período histórico em que a pólvora dos rifles e das carabinas simbolizavam o que existiam de mais moderno no mundo bélico, era preciso avançar sobre o território hostil com cautela, sem expor demais a fronte, sob o risco de ser atingido por munições que acarretavam a amputação de membros.

Protegidas por arame farpado, minas e outros obstáculos de difícil transposição, as trincheiras permitiam que os soldados reunissem forças, realizassem raras refeições e retornassem, tão logo, ao fogo do combate. E tudo isso para um novo dia que não trazia a esperança do vindouro.

Entre elas, separadas por quilômetros de angústia e solidão, havia uma verdadeira “terra de ninguém” em que a regra mais importante era permanecer vivo. Como se sabe, não existe ética em períodos de guerra.

Após dias intensos de combate, retornavam às trincheiras, por meio de pernas próprias ou sob as costas daqueles que juraram defender, soldados feridos ou cansados.

Na prática, o Caveira funciona como esse abrigo para seus membros. Quando afirmarmos que somos uma família de vocacionados, não se trata de um merchandising.

É aqui em que rimos, choramos, aprendemos com nossos erros e tomamos novo fôlego para que, naquele dia decisivo para a sua vida, você empunhe a nossa bandeira.

Assim, se as tuas pernas falharem em combate, saiba que você não está sozinho. Mesmo sob a artilharia dos canhões inimigos, a caveira nos unirá.