O preço da convicção…

Dono de uma narrativa biográfica inspiradora e de feitos improváveis, Desmond

Doss entrou definitivamente para a história norte-americana.

E o motivo disso tem tudo a ver com a sua jornada para as carreiras policiais.

Em meio à Segunda Guerra Mundial, que começou em 1 de setembro de 1939 e foi marcada pelo uso de armamentos inovadores e mortíferos em larga escola, Doss optou por guerrear desarmado devido às suas crenças, o que não o impediu de salvar a vida de quase 100 companheiros nos campos de batalha.

Educado sob a fé cristã, o garoto pobre e nascido na Virgínia havia internalizado, desde muito cedo, o preceito bíblico do “não matarás” como uma verdade da qual ele não se apartaria durante toda a sua vida.

Para Doss, matar um inimigo, ainda que em cenários de guerra, era inconcebível.

Recrutado para o Exército Americano em abril de 1942, ele tão logo foi integrado no Corpo Médico da 77ª Divisão de Infantaria e destacado para guerrear na Ilha de Guam, no Pacífico.

Em franco combate com os japoneses, enquanto os seus companheiros caiam sob o fogo inimigo, Doss rogava coragem para salvar um a um.

Apesar do sucesso de suas ações, ele não esteve imune às críticas e aos desprezo inicial daqueles que consideravam a sua crença absurda.

De fato, o apoio dispensado a Doss tornou-se restrito a uma quantidade de companheiros limitada e contada nos dedos.

E é exatamente sobre isso que eu quero falar com você.

Caveira, o quanto você está disposto a suportar em nome das suas convicções?

Quando sobrevir a descrença sobre as suas capacidades e seus juízos, você precisará resistir firmemente naquilo em que acredita. Não será fácil.

Você pode achar que a história de Doss não tem nada a ver com a sua, mas saiba que, em algum momento, todos nós teremos de pagar o preço por nossas convicções. Dessa conta ninguém sai ileso.

Você está disposto a resistir ao escárnio em detrimento da sua futura farda?

Escreva também o seu nome na história que planejou para si e saia dela vencedor por você e por aquela minoria que sempre esteve do seu lado.

Se você deseja conhecer um pouco mais sobre a vida de Desmond Doss, assista à produção cinematográfica “Até o Último Homem” (2016).