E a cobra fumou…

E a cobra fumou…

Em meados do século XX, os “pracinhas” da Força Expedicionária Brasileira (FEB) estamparam os principais veículos de comunicação da Europa, em decorrência de suas bravuras diante da luta armada contra as forças do Eixo — Alemanha, Itália e Japão.

Ainda hoje, os seus veteranos guardam com afeto e honra as memórias da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Na condição de soldados leais à pátria, muitos deles deixaram famílias e ofícios, ignoraram a política diplomática do Estado do Novo e lutaram, com fervor, contra os inimigos nos campos de batalha, ainda que sob o preço da morte.

Àquela altura, quando da eclosão daquele conflito bélico, o contingente brasileiro considerado apto para a luta era estimado em torno de 25 mil soldados, que padeciam de maiores aprimoramentos técnicos e melhores condições bélicas.

Contudo, eles sabiam o que era preciso ser feito.

Caveira, é nossa obrigação ir à luta com os instrumentos de que dispomos, apesar da desconfiança do mundo exterior que nos cerca.

Não espere o momento mais oportuno.

Apenas faça o que tem de ser feito, ainda que ninguém acredite em você e nos motivos pelos quais você luta.

Vale salientar que, no início da década de 1930, dizia-se que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar naquela guerra.

Mas a cobra fumou…Assim, anos depois, a situação política não era mais a mesma, diante dos sucessivos ataques alemães contra embarcações nacionais em nosso litoral.

Entre fevereiro e agosto de 1942, cerca de dezenove navios brasileiros foram alvos de bombardeios, o que obrigou o nosso país a enviar os seus soldados para o solo inimigo. Portanto, o Caveira enaltece a memória desses heróis, como exemplos de dedicação e bravura. Que sejamos inspirados pela ação desses 

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